O rendimento domiciliar per capita de Santa Catarina que estava na 5ª posição em 2021 subiu para a 4ª em 2022, com rendimento médio de R$ 2.018. No país, o valor médio apurado foi de R$ 1.625, conforme pesquisa do IBGE, calculada com base na Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios (PNAD) Contínua, divulgada em fevereiro. Os dados foram analisados pelo Observatório FIESC.

“Em Santa Catarina, os salários e outros rendimentos do trabalho representam cerca de 80% da renda total das famílias. O estado possui a menor taxa de informalidade do país, o que contribui para um mercado de trabalho menos desigual e com maior nível de renda per capita”, afirma o presidente da FIESC, Mario Cezar de Aguiar.

No estado, o rendimento domiciliar per capita registrou crescimento real de 11% em 2022. A renda domiciliar per capita reúne as fontes recebidas mensalmente pelos moradores, divididas pelo número de componentes da família. Essas fontes de renda podem ser provenientes do trabalho, benefícios previdenciários, retirada de empreendimentos, aluguéis, programas sociais, entre outras.

“A indústria representa 34,5% dos empregos formais de SC e o saldo positivo de postos de trabalho em 2022, principalmente, nos setores da construção, de alimentos e bebidas e automotivo, contribuíram para elevar a renda disponível das famílias”, avalia o economista do Observatório FIESC, Vicente Heinen.

​